Nos últimos dias, o nome da procuradora Carla Fleury de Souza acabou ficando em alta após a circulação de um vídeo polêmico. Na gravação, a procuradora reclamava do salário de cerca de R$30 mil mensais.
O vídeo gerou muita repercussão pelo relato da procuradora. Carla Fleury, que atua no Ministério Público de Goiás (MPGO), revelou que seu pai havia sido procurador antes dela e que, para pagar as contas, abandonou a carreira para advogar.
No vídeo, Carla também afirma que “graças a Deus” o salário de seu marido é suficiente para sustentar a casa e que o seu salário, de cerca de R$30 mil reais mensais, é destinado apenas para atender suas necessidades pessoais.
“Graças a Deus meu marido é independente. Eu não mantenho minha casa. O meu dinheiro é só para fazer minhas vaidades. Graças a Deus. Só para os meus brincos, minhas pulseiras, meus sapatos”, diz no vídeo.
O salário, que chega a ser mais de 20 vezes aquilo que o salário mínimo paga, é descrito como pouco pela procuradora. No vídeo, ela ainda fala sobre o pai economizar gasolina por não ter dinheiro.
Na ocasião, a procuradora defendia o reajuste salarial da categoria e citava procuradores que estão iniciando a carreira agora. Em nota, o MP-GO afirmou que a declaração representa uma opinião pessoal e não a Instituição.
Nas redes sociais, o vídeo continua a viralizar e gerar revolta.