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Conheça a emocionante história da mãe que viajou 3 dias de barco para que sua filha fizesse a prova do Enem

É sem dúvida uma linda história, e mostra claramente que quando se tem um sonho não há barreiras que possa impedir.

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A super mãe Antônia de Souza, de 45 anos é natural da cidade de Canutama, que fica á 615 quilômetros de Manaus. Sua história de superação emocionou á todos, sua vida não é nada fácil e mesmo com tanta dificuldade ela não mediu esforços e foi buscar um futuro melhor para sua filha de 19 anos.

A dona de casa contou em uma entrevista para que sua filha fizesse a prova do Enem ( Exame Nacional do Ensino Médio) foi preciso viajar 3 dias de barco, pois a escola mais próxima ficava na zona leste da capital amazonense.

É sem dúvida uma linda história, e mostra claramente que quando se tem um sonho não há barreiras que possa impedir, e com certeza para uma mãe é ainda mais importante quando se trata do futuro dos filhos. Muito emocionada e com lágrimas nos olhos, dona Antônia disse que sonha em ver a filha advogada:

“Ela já passou no vestibular no ano passado, mas não gostou do curso. Ela quer realizar meu sonho de virar advogada. Foi difícil chegar aqui, mas tenho fé em Deus que vai valer a pena”, afirmou.

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A filha sortuda de dona Antônia se chama Ana Maria de Souza, ela é muito tímida por isso não quis aparecer nas fotos, mas contou que no ano de 2017 ela foi aprovada no Sisu (Sistema de Seleção Unificada) para o curso de Letras, mas não se identificou com esse curso e resolveu trocar a faculdade por um curso preparatório para o Enem, pois queria muito arriscar o curso de Direito em 2018.

“Além de realizar o sonho da minha família, também quero poder me formar em Direito para fazer concurso para promotora. Eu me esforcei muito, vamos ver como será a prova”, disse Ana.

A jovem estudante ainda contou que trabalha na roça no município onde mora e que para ter um bom resultado, precisou revezar 10 horas entre estudos e trabalho. Ela ainda falou do esforço de sua família, que foi graças a venda de verduras e frutas cultivadas por eles que conseguiram pagar uma escola particular no ensino médio, na cidade onde vive, que tem pouco mais de 15 mil habitantes, segundo estimativa do IBGE.

“Tive um grande avanço em matérias como matemática, física e química. A redação também foi muito trabalhada durante meu ensino médio e os livros eram bastante abrangentes. Estou muito confiante”, concluiu a jovem.

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