De forma recente, foi anunciado o trágico falecimento de um bebê de apenas 1 ano e 3 meses, após ser liberado três vezes pela UPA (Unidade de Pronto Atendimento), na região de Aracy, em São Carlos, no interior de São Paulo.
E agora, após o bebê ter passado três vezes por atendimento médico e depois de ter sido liberado, e ainda ter falecido, levantou questões sobre negligências nas áreas de saúde.
O caso, marcado por negligências apontadas pela mãe, Natally Francielli dos Reis de Oliveira, revelou uma série de falhas que contribuíram para que a saúde de seu pequeno Otto se prejudicasse.
“Não mediu destro, não mediu saturação, não deu um soro para o menino, não tentou abrir o Cross [Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde]”, disse ela, sobre o atendimento que seu filho recebeu.
Inicialmente atendido com suspeita de caxumba, o bebê teria sido liberado sem receber um diagnóstico preciso. Ele retornou a UPA por duas vezes, enquanto sua condição ficava cada vez pior.
Em ambos os retornos, o atendimento não teria sido o suficiente e a mãe relatou que os profissionais da saúde não tiveram os cuidados necessário com os seus filhos. A mãe denunciou a demora para a realização de exames e a ausência de um monitoramento adequado dos sinais vitais de seu bebê.
Infelizmente, a situação se agravou e o bebê foi encaminhado para uma unidade de saúde, em estado crítico. No hospital, ele recebeu o diagnóstico de pneumonia, desidratação severa e baixa glicemia.
Pouco tempo depois, o bebê não resistiu e teve o seu falecimento confirmado. Agora, a mãe de Otto planeja registrar um boletim de ocorrência que possa investigar com mais detalhes o que teria acontecido e se houve ou não negligência.