O recente assassinato de Drielle Alice Teixeira Cezar da Cruz, de 27 anos, trouxe à tona mais um caso de violência contra a mulher que chocou a comunidade da cidade de Curitiba, capital do estado do Paraná.
O corpo da jovem foi encontrado no dia 12 de julho, desencadeando uma investigação intensa por parte da Polícia Civil. A gravidade do caso e os detalhes perturbadores ressaltam a urgência em abordar e combater a violência de gênero no Brasil.
Natural de Belém (PA), Drielle estava morando em Curitiba há pouco tempo. Ela foi descoberta morta em uma kitnet no Bairro Alto pela proprietária do imóvel, que estranhou a ausência de notícias da inquilina por três dias.
A proprietária usou uma chave reserva para acessar o local e se deparou com uma cena horrível: Drielle estava seminua, apresentava marcas de violência e seu corpo estava sujo de sangue e sabão em pó.
A Polícia Militar foi acionada imediatamente, e o corpo da jovem foi recolhido pelo Instituto Médico Legal (IML), que está conduzindo exames para auxiliar na investigação.
Os amigos e familiares de Drielle, ainda em choque com a brutalidade do crime, uniram-se em uma campanha para arrecadar fundos necessários para o translado do corpo até Belém, onde será sepultado.
A iniciativa conseguiu reunir cerca de R$ 14 mil, permitindo que o funeral seja realizado no próximo sábado (20). Darlan Conrado, irmão da vítima, expressou à Banda B a dor da família e a importância da solidariedade recebida.
Este caso ressalta a vulnerabilidade das mulheres à violência extrema e a necessidade de medidas eficazes para a proteção e apoio às vítimas. A investigação da Polícia Civil continua, com a esperança de que os responsáveis sejam identificados e levados à justiça.