As rodovias brasileiras são palco de inúmeros riscos, desde colisões inesperadas até atropelamentos fatais. Essa combinação de perigos ficou evidente na tragédia que tirou a vida de Gabriela Traineira, de 34 anos, e Analy Karine, de 27, na BR-040, em Valparaíso de Goiás, próximo ao Distrito Federal.
O acidente, que ocorreu na última quarta, dia 13 de novembro, expõe a fragilidade de uma infraestrutura que falha em proteger os usuários, além de destacar os desafios de convivência entre diferentes veículos.
Gabriela e Analy viajavam juntas em uma motocicleta quando colidiram com a traseira de um carro. Após o impacto, as duas caíram na pista e foram atropeladas por um caminhão que vinha logo atrás.
Infelizmente, ambas morreram no local, e o tráfego na rodovia precisou ser interrompido por quase duas horas. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), os motoristas dos outros veículos envolvidos permaneceram no local, prestaram esclarecimentos e não foram encaminhados à delegacia.
Gabriela era mãe de um adolescente de 12 anos e conhecida por sua paixão por motocicletas. Analy trabalhava como técnica em enfermagem e cuidadora de idosos.
O casal, que estava junto há quase dois anos, deixou uma marca de amor entre amigos e familiares, que lamentaram profundamente a perda nas redes sociais.
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, enquanto a dor da perda ecoa entre aqueles que conheciam as vítimas.
Essa tragédia serve como um triste lembrete da necessidade urgente de mais segurança nas rodovias, tanto para motoristas quanto para motociclistas e pedestres. Afinal, cada quilômetro percorrido não deveria representar um risco tão alto à vida.