Uma jovem de 23 anos foi brutalmente assassinada na madrugada de sábado (8), a tragédia teve como cenário a Zona Leste de São Paulo, quando retornava de uma festa.
Segundo as investigações, o crime foi cometido pelo ex-companheiro da vítima. Amanda Teixeira Araújo foi atacada a facadas na porta de casa, na Avenida Francisco de Santa Maria, e não resistiu aos ferimentos.
Amanda estava separada do suspeito há dois anos e havia saído para se divertir. Durante a madrugada, chegou a fazer postagens nas redes sociais. O principal suspeito é o pai de sua filha, que está sendo procurado pela polícia. A defesa dele não foi localizada até o momento.
Um parente da vítima, que pediu para não ser identificado por temer represálias, relatou o momento do crime. Ele disse ter acordado com os gritos de Amanda pedindo socorro para sua esposa.
Ao sair para verificar o que estava acontecendo, encontrou a jovem caída no chão, coberta de sangue. Inicialmente, acreditou que ela tivesse apenas apanhado, pois o volume de sangue só se tornou evidente depois. O mesmo parente tentou perseguir o agressor, mas ele já estava distante e conseguiu fugir.
Amanda foi socorrida e levada a um hospital da região, mas não resistiu aos ferimentos. A família está em estado de choque e clama por justiça. Um dos parentes afirmou que a jovem não merecia um destino tão cruel e espera que o autor do crime seja punido.
A polícia registrou o caso como feminicídio e está conduzindo buscas na cidade de Francisco Morato, na Grande São Paulo, onde o suspeito reside. O crime reforça o aumento preocupante desse tipo de violência no estado.
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Dados da Secretaria da Segurança Pública indicam que, em 2023, foram registrados 253 feminicídios em São Paulo, o maior número desde 2018. O crescimento é de 14% em relação ao ano anterior.
De acordo com a legislação brasileira, feminicídio é caracterizado como homicídio qualificado quando ocorre em contexto de violência doméstica, familiar ou por menosprezo à condição de mulher da vítima. A pena para o crime varia de 12 a 30 anos de prisão.
O caso de Amanda expõe a urgência de medidas mais eficazes para proteger mulheres em situação de risco e prevenir a escalada da violência de gênero. A polícia segue na busca pelo suspeito, enquanto a família da vítima luta para que a justiça seja feita.