Em um evento inusitado na Tasmânia, Austrália, criaturas de aparência inusitada surgiram em grande número na costa, causando surpresa e espanto na população local.
Os animais, de corpo cilíndrico e translúcido, foram inicialmente descobertos por uma moradora chamada Julie, que estava passeando na praia em um domingo recente.
A princípio, houve comparações com águas-vivas devido à sua aparência e constituição principalmente aquosa. No entanto, essas criaturas foram identificadas como Salpas do Mar, um tipo de vertebrado que tem seu corpo composto por 95% de água e se alimenta de plâncton, semelhante ao maior mamífero existente, a baleia azul.
As Salpas possuem características biológicas fascinantes. Elas apresentam um crescimento mais rápido do que qualquer outro ser multicelular vivo e alternam entre dois ciclos de vida, um sexuado e um assexuado.
O surpreendente é que, durante o primeiro ciclo de vida, as Salpas são capazes de produzir centenas de cópias de si mesmas, que atingem a fase adulta em apenas 48 horas, com um crescimento de 10% a cada hora.
Encontradas principalmente nos oceanos do hemisfério sul, as Salpas desempenham um papel crucial no equilíbrio do ecossistema marinho, apesar de não serem predadores de grande relevância.
O evento da Tasmânia, embora tenha causado algum alarme inicial, destacou a diversidade e adaptabilidade da vida marinha.