Estados Unidos e China há anos disputam o status de país mais poderoso do mundo. Há muito tempo também os dois protagonizam uma relação conturbada, repleta de tensões e provocações.
Em poucos dias, os Estados Unidos oficializam a posse de Donald Trump como presidente pelos próximos 4 anos e, antes mesmo de assumir, o novo mandatário já retomou as declarações contra a China.
Nos últimos dias, por exemplo, Trump afirmou que vai avaliar a possibilidade de impor novas taxas contra produtos de origem chinesa. Como justificativa, Trump afirmou que a medida seria para impedir “invasão” de drogas nos EUA.
Apesar disso, na última sexta-feira (17/01), ambos os países confirmaram ter havido uma conversa por telefone. Trump confirmou que conversou com o presidente da China, Xi Jinping, e ainda adiantou os assuntos abordados.
O presidente eleito dos EUA usou sua própria rede social, a “Truth”, para falar sobre o encontro. Trump afirmou que a conversa com Xi Jinping foi muito positiva para ambos os países .
“Minha expectativa é que resolveremos muitos problemas juntos, e começando imediatamente. Discutimos o equilíbrio do comércio, Fentanil, TikTok e muitos outros assuntos. O presidente Xi e eu faremos todo o possível para tornar o mundo mais pacífico e seguro!”, escreveu Trump.
Trump deve adotar novamente a postura internacional já demostrada em seu primeiro governo. Curiosamente, a política internacional do presidente eleito dos EUA consegue ser menos bélica que a adotada pelos democratas.
Antes mesmo de assumir o posto, Trump forçou um acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas, por exemplo. Já na Ucrânia, o presidente estadunidense também já declarou algumas vezes que conseguiria encerrar o conflito com a Rússia rapidamente.
Trump também é um critico ferrenho contra a OTAN, por acreditar que os EUA são prejudicados pelo acordo. O presidente eleito dos EUA já ameaçou retirar o país do acordo em vários momentos.