O Brasil viveu uma grande tragédia após uma barragem ter se rompido na região de Brumadinho, em Minas Gerais. A barragem pertencia a mineradora Vale e no total 270 vítimas foram feitas. E mesmo após quatro anos do desastre ambiental, três famílias ainda estão à espera de que os bombeiros encontrem os corpos de seus entes queridos.
Essas famílias desejam conseguir ter um velório, enterro e uma despedida daqueles que tanto amavam. Neste momento, as autoridades continuam trabalhando para analisar os vestígios que são coletados no lugar que um dia foi a Mina do Córrego do Feijão.
“Nossos amados não pertencem ao lugar da tragédia. As buscas são uma forma de reparação com as vítimas sendo recuperadas”, disse Patrícia Borelli, a filha de Maria de Lurdes da Costa Bueno, de 59 anos, que foi vítima da tragédia após ter se hospedado em um hotel próximo ao local. Até hoje, o seu corpo ainda não foi achado.\n\nAlém dela, as famílias de Nathália de Oliveira Porto Araújo, de 25 anos, e de Tiago Tadeu Mendes da Silva, de 34 anos, aguardam que os bombeiros consigam recuperar os seus corpos. Nathália era estagiária e Tiago era funcionário da Vale.
Nas sete fases de buscas, quase sete mil bombeiros atuaram. Agora, a oitava etapa, atua com cinco estações, que consistem em equipamentos de peneiramento. Os bombeiros verificam os fragmentos.
As famílias ainda nutrem a esperança de conseguir se despedir adequadamente de seus familiares.