A morte súbita de Chrystian, na madrugada de 20 de junho, chocou os fãs do sertanejo. A notícia veio poucos anos após outra surpresa: o fim da dupla com seu irmão Ralf, uma parceria que durou mais de 40 anos e marcou a história da música brasileira.
Chrystian, que estava internado no Hospital Samaritano em São Paulo, faleceu aos 67 anos, após sentir-se mal. Três anos antes de sua morte, ele anunciou que a dupla com Ralf entraria em hiato, pois havia assinado um contrato de cinco anos para se dedicar à carreira solo.
Chrystian assegurou aos fãs que não havia qualquer desentendimento entre ele e o irmão, destacando que a pausa era temporária e que mantinham um bom relacionamento. “Nunca tivemos grandes problemas, apenas divergências de opinião como qualquer relacionamento” disse Chrystian em entrevista ao programa Domingo Espetacular, na Record.
Ele expressou a intenção de retomar a parceria no futuro, mas Ralf, em uma entrevista ao jornalista André Piunti, foi enfático ao afirmar que não via razão para voltar à dupla. Ralf já havia se envolvido em outros projetos e não considerava voltar aos palcos ao lado do irmão: “Seria uma mediocridade, uma idiotice” disse ele.
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Apesar das diferenças de planos, o carinho entre os irmãos era evidente. Após a morte de Chrystian, Ralf lamentou publicamente nas redes sociais por não ter tido a chance de se despedir: “Infelizmente não conseguimos nos despedir… mas tenho certeza que nosso ‘Pai’ te encaminhará na luz junto ao Senhor Jesus! Descanse em paz meu irmão, Chrystian.”
A notícia da morte de Chrystian foi especialmente dolorosa porque ocorreu durante a exibição de sua última entrevista no programa ‘The Noite’, do SBT. A vida e a carreira do cantor foram celebradas com a mesma intensidade com que ele viveu, deixando um legado indelével na música sertaneja e no coração de seus fãs.