O caso envolvendo a médica Lenise Fernandes Sampaio Cruz, presa sob suspeita de tentar assassinar seu ex-companheiro, a ocorrência se deu na cidade de Jaraguá do Sul, localizada na Região Norte do estado de Santa Catarina, ganhou novos desdobramentos nesta quinta-feira (15).
Lenise, que atuava como clínica geral e era funcionária temporária da prefeitura, terá seu contrato encerrado pela administração municipal após os acontecimentos recentes.
O crime ocorreu no domingo (11), no apartamento onde o ex-companheiro de Lenise havia se hospedado para passar o Dia dos Pais com o filho de 8 anos do casal.
Segundo a vítima, a médica estava escondida dentro de um armário e, ao surgir, disparou três tiros contra ele. A arma utilizada, uma pistola de 9 milímetros pertencente à suspeita, foi apreendida com dois cartuchos não deflagrados no carregador.
Lenise possuía um certificado de Colecionador, Atirador e Caçador (CAC), que autorizava a posse da arma. Após cometer o crime, Lenise foi presa em flagrante e sua detenção foi convertida para prisão preventiva.
Em sua defesa, a médica alegou que agiu em legítima defesa, através do advogado Daniel de Mello Massimino. O advogado afirmou que havia um histórico de violência doméstica e que uma discussão antecedeu o tiroteio.
Um vídeo de segurança do prédio capturou imagens da médica no corredor, utilizando ferramentas na fechadura para entrar no apartamento, fato que está sendo analisado pelas autoridades.
O ex-companheiro de Lenise, que tem 39 anos e é policial militar licenciado do Mato Grosso do Sul, permanece internado em estado estável. O delegado, Caleu Henrique Gomes de Mello, relatou que o filho do casal presenciou parte da ação, pois estava no andar de baixo do prédio e subiu ao ouvir os disparos.
A criança está agora sob os cuidados do Conselho Tutelar. A defesa de Lenise foi questionada sobre o bem-estar e a tutela da criança, mas, por questões de sigilo, não foram fornecidos detalhes.
O advogado Massimino mencionou que Lenise foi ao apartamento por preocupação com a saúde do filho, uma vez que não conseguiu contatá-lo por telefone antes do ocorrido.
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Este caso está sob investigação, com as autoridades analisando todas as evidências, incluindo as gravações das câmeras de segurança, para entender a dinâmica completa do crime.
