O aumento no número de acidentes fatais envolvendo motociclistas nas rodovias brasileiras é alarmante. Todos os dias, vidas são perdidas em tragédias que poderiam ser evitadas com mais atenção, respeito às leis de trânsito e investimentos em infraestrutura.
O caso mais recente, que comoveu a região de Itapema, em Santa Catarina, envolveu a morte precoce de João Gabriel Iachinski de Oliveira, de apenas 25 anos, após colidir sua motocicleta contra um caminhão betoneira na BR-101.
O acidente ocorreu na manhã desta quarta, dia 16 de abril, no km 149,7 da rodovia federal, no sentido Curitiba. João Gabriel, que trabalhava como corretor de imóveis, não resistiu ao impacto da colisão e morreu ainda no local.
O choque violento mobilizou equipes da Arteris Litoral Sul e da Polícia Rodoviária Federal, e gerou uma fila de aproximadamente 5 km, além do bloqueio da faixa direita e do acostamento da pista norte. A liberação total da via só ocorreu no início da tarde.
A morte do jovem reacende discussões sobre a segurança dos motociclistas, especialmente em rodovias movimentadas como a BR-101. O uso de equipamentos de proteção, o respeito aos limites de velocidade e a consciência coletiva de motoristas e motociclistas são medidas fundamentais para evitar tragédias como essa.
No entanto, a fragilidade natural de quem se locomove sobre duas rodas em meio a caminhões e veículos pesados torna qualquer erro potencialmente fatal. Familiares, amigos e colegas de trabalho lamentaram profundamente a perda de João Gabriel, descrito como um profissional dedicado e de futuro promissor.
Ele agora entra para uma estatística cruel que não para de crescer no Brasil: a de jovens ceifados prematuramente por acidentes de trânsito. Fica o luto, a dor e o alerta. Segurança no trânsito deve ser prioridade, e cada vida perdida cobra essa urgência.