O Exército dos Estados Unidos confirmou a identidade da capitã Rebecca M. Lobach, de 28 anos, como a terceira vítima fatal do acidente entre um helicóptero militar Black Hawk e um jato comercial em Washington.
Natural de Durham, Carolina do Norte, Lobach realizava seu voo de avaliação anual no momento da colisão, sob a supervisão do suboficial-chefe 2 Andrew Loyd Eaves, de 39 anos.
O terceiro integrante da tripulação, identificado como o sargento Ryan Austin O’Hara, de 28 anos, também faleceu em virtude da colisão e explosão das aeronaves. Imagens do acidente capturadas de diferentes ângulos viralizaram nas redes sociais.
O acidente ocorreu na noite da última quarta-feira (29), quando um avião comercial com 64 pessoas a bordo, colidiu com o helicóptero militar enquanto se preparava para aterrissar no Aeroporto Nacional Ronald Reagan, que fica na capital dos Estados Unidos.
As duas aeronaves caíram no rio Potomac, e não houve sobreviventes. Embora o Exército tenha divulgado os nomes de Eaves e O’Hara na sexta-feira, a identidade de Lobach foi inicialmente mantida sob sigilo a pedido de sua família.
No sábado (1º), no entanto, parentes divulgaram um comunicado oficial ressaltando suas realizações profissionais. Formada pelo programa ROTC da Universidade da Carolina do Norte, Lobach ingressou no Exército em janeiro de 2019.
Durante sua carreira, desempenhou funções como líder de pelotão e oficial executiva no 12º Batalhão de Aviação em Fort Belvoir, Virgínia. Com mais de 450 horas de voo, foi certificada como pilota em comando.
A tragédia reacendeu debates sobre a segurança da aviação nos Estados Unidos. O presidente Donald Trump, sem apresentar evidências, culpou a diversidade no setor por um suposto enfraquecimento dos padrões de segurança aérea.
Enquanto isso, investigadores continuam analisando as causas do acidente, buscando esclarecer os fatores que levaram à colisão fatal. Vale ressaltar que existem muitos pontos a serem esclarecidos para elucidação do caso que chocou o mundo.