Após semanas de investigações na Operação Nexus, a Polícia Civil do Distrito Federal encerrou o inquérito com o indiciamento de Renan Bolsonaro, filho mais novo do ex-presidente Jair Bolsonaro, por três crimes.
Segundo investigação da Delegacia de Repressão à Ordem Tributária do Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Dot/Decor), Renan teria praticado lavagem de dinheiro, uso de documento falso e falsidade ideológica.
Além de Renan Bolsonaro, a polícia também indiciou Maciel Alves de Carvalho, que foi empresário ligado a Renan, pelos mesmos crimes. O processo segue em sigilo, mas o relatório foi encaminhado à Justiça no último dia 8.
Maciel era o alvo principal do inquérito desde o começo, mas Renan foi apontado como um dos cúmplices do suposto esquema. O grupo é acusado de usar “laranjas” em empresas fantasmas para obtenção de lucro.
O processo esta em sigilo de Justiça, o que impossibilita o acesso a algumas informações. No entanto, a Operação Nexus foi deflagrada ainda em agosto do ano passado, dentro das investigações.
Na ocasião em que foi deflagrada a operação, a PCDF emitiu nota com mais detalhes da operação:
“A investigação apontou para a existência de uma associação criminosa cuja estratégia para obter indevida vantagem econômica passa pela inserção de um terceiro, “testa de ferro” ou “laranja”, para se ocultar o verdadeiro proprietário das empresas de fachada ou empresas “fantasmas”, utilizadas pelo alvo principal e seus comparsas“, dizia um trecho.