A dor de perder um ente querido de forma tão abrupta e brutal é difícil de descrever. Os familiares de Samuel Sete Corrêa, de 33 anos, ainda tentam processar o luto e entender o que levou a essa tragédia, ocorrida enquanto ele trabalhava na desmontagem de um silo no interior de Abelardo Luz, no Oeste catarinense.
A perda deixa um vazio imenso na família e alerta para os cuidados que devem ser tomados em atividades que envolvem grandes estruturas e procedimentos arriscados.
O acidente fatal aconteceu no início da tarde de sábado, enquanto Samuel e outros trabalhadores realizavam a desmontagem de um silo danificado por ventos fortes nos dias anteriores. A operação contou com o auxílio de um guindaste, que foi utilizado para erguer a estrutura enquanto a desmontagem começava pela base.
No entanto, de maneira inesperada e trágica, os cabos que sustentavam o silo se romperam, fazendo com que a estrutura desabasse. Samuel foi atingido e, de acordo com o Corpo de Bombeiros Militar de Abelardo Luz, foi encontrado já sem vida, preso pela perna em meio aos destroços.
Outros dois trabalhadores que também foram atingidos conseguiram ser levados ao hospital antes da chegada dos bombeiros e passam por avaliação médica. Samuel, que residia em Meleiro, no Sul de Santa Catarina, foi velado e sepultado na segunda-feira, em uma despedida marcada por mensagens emocionadas de familiares e amigos.
Esse acidente reforça a importância de medidas rigorosas de segurança em operações que envolvem guindastes, estruturas metálicas e ambientes de risco. A tragédia acende um alerta sobre a necessidade de planejamento e revisão de segurança antes de executar atividades perigosas, para evitar que outros trabalhadores e famílias sofram perdas igualmente devastadoras.