A violência doméstica provoca indignação e revolta, tanto nas vítimas quanto na sociedade. Casos de agressão no ambiente familiar trazem à tona o horror de uma realidade que afeta milhares de pessoas diariamente.
Quando atos extremos de violência ocorrem, como o esfaqueamento de uma ex-esposa grávida e sua filha de 1 ano, a sensação de impotência e revolta se intensifica, mobilizando a opinião pública a buscar justiça e mudanças.
Um caso recente que chocou o Brasil envolve o engenheiro civil Luís Fernando Silveira, de 32 anos, que atacou sua ex-companheira, a filha de apenas 1 ano e sua ex-sogra, em Franca (SP). Apesar de ter uma carreira em ascensão e exibir uma vida de aparências nas redes sociais, Silveira foi preso após desferir cerca de 20 facadas em sua ex-esposa, Amanda Ramazini, que está grávida de três meses.
O ataque foi tão brutal que causou o deslocamento da placenta e perfuração no pulmão da vítima, que permanece hospitalizada em estado grave. Sua filha de 1 ano e a sogra também foram atingidas, mas já receberam alta.
De acordo com testemunhas, o relacionamento entre o engenheiro e Amanda já apresentava sinais de instabilidade e agressões verbais frequentes. Em uma das discussões, Silveira teria jogado o filho contra a parede, o que fez com que Amanda temesse por sua vida e a de seus filhos.
O advogado de defesa de Silveira está buscando habeas corpus, mas o caso gerou comoção, evidenciando mais uma vez a urgência em combater a violência doméstica. Esse trágico episódio destaca a importância de denunciar casos de violência o quanto antes, reforçando o apoio às vítimas e a necessidade de prevenção.