Apenas alguns minutos antes de acontecer a queda de um balão que tirou a vida da psicóloga Juliana, de 27 anos de idade, na região de Boituva, no interior de São Paulo, no último dia 15, houve um momento de forte comemoração na aeronave.
Isso aconteceu devido a passageira Gabrielle Rosa ter sido pedida em casamento, com isso, ela relembrou com dor, a alegria da vítima: “No vídeo do meu noivado, ela [Juliana] ria, feliz com a felicidade dos outros”, lamentou a sobrevivente.
O momento de felicidade, no entanto, durou pouco. O voo, que contava com trinta e três passageiros para celebrar o Dia dos Namorados, enfrentou problemas.
Sobreviventes contaram que, apesar dos ventos fortes, o piloto garantiu que o passeio era seguro. Gabrielle revelou que foi um momento caótico vivenciado por todos naquele momento.
O balão fez um pouso forçado violento e chegou a quicar em laranjais. Juliana sofreu múltiplas fraturas, e apesar de ter sido socorrida, morreu em uma unidade de saúde.
A investigação revelou uma série de irregularidades, e o piloto, Fábio Salvador Pereira, foi preso em flagrante por homicídio culposo. Ele apenas tinha autorização para voos privados.
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No momento, o viúvo de Juliana, Leandro de Aquino Pereira, segue clamando por justiça e declarando que sua noiva era o seu passado, seu presente e que seu futuro estava com ela.
Gabrielle, também demonstrou indignação e cobra por Justiça, questionando a falta de fiscalização, visto que um acidente semelhante aconteceu em meados de 2022.
Após a morte de Juliana, a prefeitura de Boituva passou a exigir que as empresas de balonismo informem sobre os voos com quatro horas de antecedência. O caso segue em investigação e mais detalhes devem ser expostos em breve, conforme o andamento do caso.