Curiosidades

Professora que adotou índio com Síndrome de Down afirma que aprende coisas novas todos os dias

A mulher declarou aprender coisas novas com o filho todos os dias

ANÚNCIOS

Beatriz Mello é uma mulher de 62 anos de idade que trabalha como psicopedagoga e adotou uma criança indigne com muitas características especiais. Ela tinha Síndrome de Down e era surda e muda. A adoção aconteceu na cidade de Cuiabá no ano de 2006 e recentemente Mello surpreendeu todos com suas declarações.

A profissional afirmou que aprende coisa novas todos os dias o então filho Antônio Paulo Kaban Cinta Larga Mello, que hoje está com 13 anos de idade e nasceu na comunidade Cinta Larga. Se sabe que Paulo seria sacrificado por sua tribo, pois, possuía Síndrome de Down.

ANÚNCIOS

O garoto é o décimo segundo filho de um casal de indígenas que pertencia à tribo Cinta Larga e os pais sabiam que o filho iria precisar ser sacrificado por conta de suas características especiais. Com medo eles decidiram entregar o bebê recém-nascido para a Funai (Fundação Nacional do índio) na esperança de que o filho fosse salvo.

A Funai colocou o bebê índio para a adoção e Beatriz lembrou que mesmo com todos os documentos necessários para adotar Paulo e com o aval dos pais, as coisas ficaram um pouco tensas e uma jurisprudência foi aberta. A mulher revelou que permaneceu por longos 4 anos tentando estabelecer um acordo com a Justiça brasileira a fim de tornar a adoção oficial.

Beatriz também falou um pouco sobre o preconceito e revelou se sentir extremamente triste com o isolamento de seu amado filho adotivo. Explicou que os adultos começam a expor o preconceito contra o garoto e pedem para que seus filhos não fiquem perto, por medo de acontecer alguma coisa ruim.

ANÚNCIOS

Porém, a psicopedagoga afirma que Paulo é uma criança calma, gentil e muito carinhosa, que jamais teve qualquer tipo de problema com o índio. Aproveitou a oportunidade para deixar claro que seu filho sabe que ela não é sua mãe biológica, porém, aceita bem as condições.

Antônio ganhou um aparelho auditivo aos 7 anos de idade para ser capaz de se comunicar melhor, mas não gosta muito de usar por causa do barulho, explica Beatriz. Para aprimorar sua comunicação, ele faz um curso de Libras para evoluir.

 

Sobre o Autor