Por meio de comunicado oficial, a Polícia Rodoviária Federal anunciou que estará adotando medidas para conter gastos. Com o orçamento apertado e risco de falta de dinheiro, a PRF vai cortar manutenção “não essencial” das viaturas.
Alguns dos itens que agora não estão mais garantidos, por exemplo, são pintura, funilaria, lanternagem e ate fornecimento de extintores contra incêndio. As diretorias-regionais foram orientadas sobre o que fazer nesses casos.
Na prática, toda viatura que precisar de um desses serviços deverá ser alvo de um pedido de aprovação para que o serviço seja feito. Essa aprovação deve vir da Diretoria-Geral, ainda segundo o comunicado.
Ainda em comunicado, a PRF comunicou estar em contato com o Ministério da Justiça para a solução dos problemas. O órgão ainda afirma que a manutenção para garantir a segurança das viaturas será mantida sem alteração, a manutenção “essencial”.
A decisão vem em um período de grande polêmica envolvendo o diretor-geral do Órgão, Silvinei Vasques. Nesta segunda-feira repercutiu a notícia de que Vasques fará mestrado no exterior, com aporte de R$144 mil pagos pelo governo federal.
Além disso, Vasques também é acusado de usar sua posição para orientar ações da PRF em favor de Jair Bolsonaro. Vasques é eleitor declarado do presidente e foi indicado ao cargo por Flávio Bolsonaro.
A falta de verba na PRF vem poucos dias depois que a Polícia Federal anunciou a suspensão da emissão de passaporte, também em uma decisão motivada pela falta de recursos financeiros.