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Policial que disparou durante show sertanejo já responde por violência doméstica e tortura

Ainda assim, policial penal tinha direito a porte de arma.

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Identificado como Dhyogenes Ícaro Silva de Sousa, o autor dos disparos que feriram duas pessoas durante show de Israel e Rodolffo, no interior de Minas Gerais, já é conhecido da Justiça.

O caso aconteceu na madrugada do último sábado, enquanto a dupla se apresentava no município de Paracatu. Vídeos, filmados por testemunhas, mostram o momento em que Dhyogenes efetua os disparos.

Segundo informações confirmadas pelas autoridades, Dhyogenes já é citado em dois processos que correm na Justiça. Ele, que estava armado por ser policial penal, responde por tortura e violência doméstica.

A primeira denúncia é de 2018, quando Dhyogenes e um colega foram acusados de tortura na unidade prisional de São Domingos (GO), onde ele era diretor.\n\nDentre outras, a dupla é acusada de obrigar presos a tomarem banho de sol de cueca e escolher entre receber tiro de bala de borracha ou um jato de spray de pimenta no rosto.

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Outro caso, que faz parte da denúncia, aponta que o acusado teria imobilizado um detento, junto do colega, e o agredido até que a vítima vomitasse sangue. Segundo relatos prestados à promotoria, o preso teria chegado a pedir que a dupla o matasse porque não aguentava mais apanhar, recebendo em seguida um tiro de bala de borracha e novos chutes.

Já em 2022, Dhyogenes foi denunciado por uma ex-parceira. No registro da ocorrência, a mulher alegou ter sido vítima de ameaça, injúria e agressões psicológicas e físicas. A vítima conseguia medida de proteção contra o suspeito.

Sobre o Autor

Roberta R

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