Na manhã de sexta, dia 19 de julho, a cidade de Nova Mutum, a 269 km de Cuiabá, foi abalada pela notícia da morte de Raquel Cattani, de 26 anos, filha do deputado estadual Gilberto Cattani (PL).
A jovem empresária, conhecida por sua atuação na produção de queijos artesanais, foi encontrada sem vida em sua residência, localizada em um sítio no Assentamento Pontal do Marape. Este trágico evento lança luz sobre a crescente onda de violência contra mulheres, um problema que tem alarmado a sociedade brasileira.
A Polícia Civil revelou detalhes perturbadores da situação analisada pela perícia da instituição. A polícia técnica revelou que Raquel foi morta por perfurações de arma branca. O cenário na casa indicava um ato violento, com sinais de luta e uma televisão quebrada.
Além disso, a motocicleta e o celular da vítima foram levados, sugerindo um possível roubo seguido de homicídio. O corpo de Raquel foi descoberto por um familiar em um dos quartos da residência.
As autoridades estão mobilizadas para resolver o caso. A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) realizou a coleta de material genético e digitais na casa e no corpo da vítima. Paralelamente, a Polícia Militar está à procura dos itens roubados e de possíveis suspeitos, contando com o apoio de um helicóptero do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer).
Raquel Cattani, além de ser filha de um político conhecido, era uma empreendedora premiada no Mundial do Queijo, com produtos como o queijo ‘Maringá’ e ‘Nozinho temperado’. Ela deixa dois filhos, aumentando ainda mais a tristeza em torno dessa tragédia.
A violência contra mulheres é uma questão urgente que precisa ser abordada com seriedade e eficácia. Casos como o de Raquel Cattani não podem se tornar apenas estatísticas.