No momento, as investigações sobre a morte misteriosa do empresário Adalberto Amarilio Júnior, encontrado sem vida em um buraco na região de Interlagos continuam e as autoridades já possuem certeza de que se tratou de algo violento.
Em uma coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira, dia 18 de junho, as autoridades descreveram o assassinato como uma “morte sofrida mesmo, lenta” e afirmaram que a principal linha de investigação aponta para um confronto.
Os suspeitos que as autoridades estão considerando são seguranças, vendedores ou outros frequentadores do Autódromo de Interlagos, local em que ele foi encontrado.
Ivalda Aleixo, diretora do Departamento de Homicídios, reforçou que a causa da morte teria sido asfixia, descrevendo-a como um momento agonizante. “Foi uma morte violenta”, declararam na comitiva.
“Talvez uma constrição no pescoço, que vai para aquela ideia do ‘mata-leão'”, declarou, ao falar sobre o típico golpe de estrangulamento. A principal hipótese da polícia é que o empresário tenha se envolvido em uma briga.
Em novo laudo, também foram achadas escoriações nos joelhos da vítima, indicando que ele pode ter sido forçado a se ajoelhar ou arrastado antes de morrer. A polícia ainda não sabe se a morte aconteceu antes ou depois dele.
Na coletiva, chegou a ser detalhado o depoimento do amigo da vítima, Rafael Aliste. Apesar do laudo toxicológico não ter detectado álcool ou drogas, a polícia confirmou, através de comandas do evento e débito bancários, que os dois realmente consumiram álcool.
A ausência das substâncias no laudo é justificado pelo tempo decorrido até o corpo ter sido encontrado. Além disso, dos 180 seguranças que trabalhavam no evento, a polícia já descartou a participação de 100 por meio de análises.
A investigação agora se concentra no restante da equipe, além de outros possíveis envolvidos, e na análise de imagens de câmeras de segurança que devem trazer respostas.