A morte de um líder religioso pode abrir espaço para intensas disputas pelo controle da igreja, revelando rachas internos e interesses ocultos. No caso do Apóstolo Rina, fundador da Igreja Bola de Neve, esse cenário veio à tona de forma dramática durante seu próprio velório, realizado na sede da igreja em São Paulo.
Denise Seixas, ex-esposa de Rina e vice-presidente da instituição, foi pressionada a assinar um documento que supostamente a removeria da presidência da igreja, cargo que ela assumiria automaticamente após a morte de Rina.
De acordo com relatos, o documento foi apresentado de forma discreta, entre outros papéis relacionados ao sepultamento do líder, por uma pessoa ligada ao advogado da igreja. Denise, ao perceber a manobra, recusou prontamente, o que deu início a uma intensa discussão nos bastidores.
A tensão escalou, com troca de empurrões em uma área reservada à administração. O episódio envolveu líderes e pastores da Bola de Neve, causando um clima de apreensão em um momento já marcado pelo luto e a dor da perda.
Pouco depois, Denise se dirigiu ao salão principal, onde o corpo de Rina estava sendo velado, e compartilhou palavras emocionantes com os fiéis. Em tom de desabafo, ela relembrou momentos marcantes ao lado do fundador, destacando o impacto de seu trabalho e sua influência espiritual.
“Ele foi o homem que eu mais amei na vida”, afirmou, arrancando lágrimas e aplausos dos presentes. O episódio lança luz sobre as complexidades das transições de liderança em instituições religiosas, especialmente em situações de grande exposição pública.
Enquanto isso, a Igreja Bola de Neve enfrenta o desafio de manter sua unidade e legado em meio à controvérsia.