A cada evolução da tecnologia, temos maiores demonstrações do quanto a vida poderá ser cada vez mais impactada por ela. Desde a descoberta de novos medicamentos, até a evolução de próteses, a tecnologia anda de mãos dadas com a ciência.
Um grande exemplo disso foi revelado nesta semana por pesquisadores da Universidade da Califórnia, em San Francisco, nos Estados Unidos. O grupo de cientistas vinha se dedicando a difícil missão de restaurar a capacidade de comunicação de um homem de 36 anos.
Aos 20, ele sofreu um derrame que o deixou totalmente imóvel e incapaz de falar. Esse obstáculo prejudicou os últimos 16 anos da vida do rapaz. No entanto, pela primeira vez desde o incidente, ele conseguiu se comunicar.
Os pesquisadores desenvolveram um dispositivo capaz de “ler” a mente do paciente, conhecido como Pancho, e traduzir essas ondas de informação em palavras. O que o dispositivo decodifica vai para uma tela.\n\nO dispositivo já havia sido noticiado no ano passado, quando foi publicado o primeiro artigo. No entanto, agora os pesquisadores tem os resultados dos primeiros testes feitos com pacientes.
Os pesquisadores acreditam que a tecnologia será uma realidade disponível mais amplamente até o fim da década. Com ele, muitas pessoas poderiam voltar a ter a capacidade de se comunicar apropriadamente.
Embora seja revolucionário, ainda existem pontos de aprimoração para o dispositivo. Para ser capaz de “ler” o cérebro, o dispositivo depende da colocação de 128 sensores no cérebro.