Dizem que não há maior dor no mundo do que aquela causada morte de um filho, não é raro ouvir relatos de pais devastados pelo luto e pela saudade que parece não ter fim.
O ator Silvester Stallone, conhecido mundialmente pela saga do lutador de box Rock Balboa, também enfrentou esta dor dilacerante e fez um desabafo comovente sobre a morte precoce de seu filho Sage Stallone.
Sylvester Stallone abordou o assunto delicado da morte de seu filho, Sage, aos 36 anos em 2012, em um raro comentário durante o lançamento de seu novo documentário “Sly”, que ocorreu no último dia 3 de novembro.
Stallone, famoso por sua atuação no cinema, trouxe à tona esse tema sensível em seu documentário. Durante mais de 90 minutos, Stallone compartilha detalhes de sua carreira de quase 50 anos, oferecendo uma perspectiva íntima e franca, enquanto traça paralelos com sua própria jornada pessoal.
Quando Sage tinha apenas 14 anos, ele desempenhou um papel fundamental em seu primeiro filme, “Rocky V”, lançado em 1990. Neste filme, ele interpreta o filho do personagem de Stallone, Rocky Balboa, e na trama, seu personagem se sente deixado de lado por seu próprio pai em um determinado momento.
No documentário, quando questionado se essa parte do roteiro, que ele próprio escreveu, foi inspirada em sua relação com seu filho na vida real, Sly respondeu: “Infelizmente, sim”.
“Tentei pegar algo [para o roteiro] que realmente é o que eu gostaria de ter feito na vida real, mas não fui capaz de fazer”, o ator se comoveu ao falar sobre a perda de Sage. No filme, pai e filho conseguem superar suas desavenças e se reconciliam devido ao seu amor pelo boxe.
O ator ressaltou que sente muito por ter colocado muitas coisas como prioridade ante sua família. Ainda segundo o ator ao optar por deixar a família em segundo plano vivenciou “as consequências são bastante radicais e devastadoras.”
O ator Sage Stallone foi descoberto sem vida em seu apartamento aos 36 anos em 2012, inicialmente atribuindo-se sua morte a uma overdose de comprimidos.
Entretanto, posteriormente, a causa do óbito foi determinada como parada cardíaca devido à aterosclerose, uma condição congênita caracterizada pela formação de placas de gordura nas paredes das artérias. Não foram detectadas quaisquer substâncias ilícitas nos exames.
