Em um caso inesperado de fraude e ousadia, uma mulher foi presa sob suspeita de se passar por médica e realizar procedimentos estéticos sem qualquer formação profissional.
Renata Costa Ribeiro usou o registro de uma ginecologista legítima para oferecer atendimentos em uma clínica localizada no Setor Bela Vista. A história veio à tona após a médica verdadeira denunciar do uso indevido de seu registro profissional.
A Polícia Civil, que investiga o caso, agiu rapidamente ao descobrir a fraude na segunda, dia 30 de outubro. Quando os policiais chegaram à clínica indicada pela denuncia, Renata atendia uma paciente.
Ela utilizou atestados médicos do Sistema Único de Saúde (SUS), carimbados com o número de registro médico verdadeiro, para fornecer atestados falsos.
Em uma conversa informal com as autoridades, Renata admitiu seu envolvimento na fraude e alegou que estava ciente do que estava fazendo, embora não tivesse qualificação na área médica. Ela afirmou ter iniciado um curso de medicina no Paraguai, mas não o concluiu, e também disse estar estudando biomedicina, sem fornecer qualquer comprovação desses estudos.
As acusações contra Renata incluem falsificação de documento público e exercício ilegal da medicina. Até o momento, não foram relatadas complicações médicas decorrentes dos procedimentos realizados por ela, mas as autoridades estão incentivando possíveis vítimas a denunciarem.
Nas redes sociais, Renata tinha mais de 6 mil seguidores, onde se apresentou como especialista em remodelação corporal e oferece cursos relacionados à área.
Além de procedimentos como aplicação de botox, rinomodelação e tratamento de flacidez pós-parto, ela afirma ser referência nesses serviços.
Esse caso chocante serve como um alerta para a importância de verificar as credenciais de profissionais de saúde antes de se submeter a procedimentos médicos e estéticos, ressaltando a necessidade de vigilância e regulamentação rigorosa no campo da medicina e da estética.