Na última semana, uma mulher procurou a delegacia para registrar uma denúncia de violência obstétrica após dar a luz no Hospital Cristo Rei, em Ibiporã, Paraná. A mulher, identificada como Priscila de Almeida Santos, também falou à TV.
Ao Balanço Geral, a mulher relata que chegou a ser xingada pelo médico responsável pelo procedimento, que a teria acusado de estar “fazendo graça para ir a cirurgia”.
Ainda segundo Priscila, durante o procedimento ela notou uma “bola de sangue” sendo retirada violentamente de dentro dela. Priscila revelou que a tal “bola de sangue” era seu útero.
O procedimento foi delicado, Priscila ficou em coma por 36 horas e teve duas paradas respiratórias. Ela acredita ter sido vítima de violência obstétrica e procurou a delegacia para denunciar o caso.
“Uma revolta muito grande. Faz 32 dias que isso aconteceu e a ficha começa a cair com a possibilidade de morte, sequelas e ainda estou me recuperando da cirurgia”, desabafou sobre o caso.
Sobre o caso, o delegado Vitor Dutra também falou à reportagem. Dutra explicou que testemunhas serão ouvidas e a polícia vai cobrar um posicionamento claro para o hospital acerca do caso. Caso sejam constatados indícios de negligência ou violência médica, um inquérito será aberto.
A família também pretende entrar com uma ação contra o hospital. A paciente afirma que contraiu uma infecção cujo tratamento custou R$ 34 mil e só foi pago com ajuda de