A Polícia Federal executou nesta terça-feira (31/10) a prisão de Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, conhecido miliciano do Rio de Janeiro. Com ele, dois policiais da ativa e um militar também acabaram detidos.
A prisão foi realizada na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, e agentes da Polícia Federal relataram que havia um esquema de proteção para o miliciano, envolvendo os militares detidos.
Taillon estava solto desde setembro deste ano, quando recebeu direito de liberdade provisória. Ele havia sido preso em dezembro de 2020 e condenado a 8 anos e 4 meses de prisão, dos quais cumpriu apenas dois.
A nova prisão foi resultado de uma força-tarefa envolvendo agentes do Grupo de Investigações Sensíveis da PF (GISE/RJ) e da Delegacia de Repressão a Drogas (DRE/RJ), além do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ).
O nome de Taillon ganhou a imprensa pelo país há algumas semanas atrás quando um grupo de médicos foi alvo de um atentado no Rio de Janeiro. Segundo a polícia, os profissionais foram alvejados por engano.
O médico Perseu Ribeiro Almeida era fisicamente parecido com Taillon, que era alvo de ordens de execução por parte de facções rivais. Segundo a Polícia Civil, Perseu foi confundido com Taillon e, por esse motivo, acabou sendo morto.
Ainda segundo a Polícia Civil, Taillon é apontado como responsável por comandar a milícia que atua no Rio das Pedras, Muzema e outras regiões da zona oeste do Rio.