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Mensagens no WhatsApp mostram mãe que entregou o filho de 2 anos em desespero: ‘Culpa não passa’ – afirma site

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O caso chocou o Brasil.

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O portal Metrópoles obteve mensagens de WhatsApp que revelam os sentimentos conflitantes, de arrependimento e a preocupação da mãe de N. A. G., menino de 2 anos que sequestrado em Santa Catarina.

Nas conversas, Nathalia Areias Gaspar, mãe do bebê, demonstra instabilidade emocional. Familiares afirmam que ela lida com episódios de depressão e faz uso de medicação controlada.

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As trocas de mensagens ocorreram com Marcelo Valverde Valezi, que foi preso na última segunda-feira (8) por tráfico de pessoas na zona leste de São Paulo, especificamente no Tatuapé. Ele e Roberta Porfírio de Souza Santos foram encontrados pela polícia junto com o garoto, que estava no banco de trás do veículo.

Roberta viajou até Santa Catarina com o propósito de adotar a criança. A conexão entre ela e Nathalia teria sido estabelecida por meio de Marcelo, através de um aplicativo de mensagens.

A defesa de Marcelo alega que ele e Nathalia se conheceram em um grupo do Facebook com o interesse em adoção e doação de crianças. Nas mensagens enviadas a Marcelo, Nathalia descreve as dificuldades de criar seu filho, estando desempregada e sem apoio familiar adequado. A jovem oscila entre expectativas em relação à criação da criança.

Só não quero ser responsável pelo sofrimento de outra pessoa. É difícil lidar todos os dias com isso. É uma culpa que não passa. Só tento não demonstrar a ele. Todos os dias boto minha cabeça no travesseiro super exausta de tudo. Não era isso que queria para mim”, afirma Nathalia em uma mensagem enviada para Marcelo.

Após a entrega do bebê a Roberta em 30 de abril, a mãe do menino achou que tomou a melhor decisão para ele. No entanto, algumas horas depois, ela demonstra preocupação com o desenrolar dos acontecimentos.

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Passado algum tempo, já na madrugada do dia 1º de maio, Nathalia se mostra desesperada e preocupada com o filho. Ela envia uma mensagem para Marcelo pedindo que ele mande fotos do bebê para saber se ele realmente está bem.

Em outra mensagem, Nathalia afirma que está aflita sem saber do filho e com medo dele não ser adotado por uma boa família. As mensagens revelam um estado emocional instável.

Juliano Gaspar, irmão de Nathalia, afirmou que assim que ela se deu conta do que havia feito, ela surtou, tomou uma grande quantidade de medicamentos e precisou ser internada na UTI de uma unidade de saúde da região.

O tio do bebê também revelou que Nathalia vem lutando contra a depressão e que os aliciadores a encontraram frágil e conseguiram convencê-la de que entregar o bebê era o melhor a ser feito.

Sobre o Autor

Fabiana Batista Stos

Jornalista digital, com mais de 10 anos de experiência em criação de conteúdo dos mais diversos assuntos. Amo escrever e me dedico ao meu trabalho com muito carinho e determinação.