Erros burocráticos podem causar transtornos significativos na vida das pessoas, afetando desde o acesso a serviços básicos até o bem-estar emocional dos envolvidos. Foi o que aconteceu com Juliana Serra da Silva, uma dona de casa de Palmas, e sua filha de três anos, Ávilla.
Ao tentarem marcar uma consulta médica, descobriram que estavam registradas como mortas no Sistema Único de Saúde (SUS). “Me sinto indignada“, declarou Juliana, que há um ano tenta reverter o erro sem sucesso.
A descoberta do problema ocorreu quando Juliana foi marcar uma consulta para sua filha e, ao ser informada do óbito da criança, decidiu verificar seu próprio cadastro, apenas para descobrir que também estava declarada morta.
Desde então, Juliana enfrenta uma série de dificuldades, incluindo a impossibilidade de marcar exames e acessar resultados de saúde essenciais. A situação se agrava pelo fato de Juliana necessitar de exames urgentes devido a alterações de saúde detectadas previamente.
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A origem do erro é atribuída a uma suposta servidora chamada Valdelice da Silva Coelho, que, segundo registros, não trabalha na unidade de saúde onde Juliana se cadastrou. Apesar de registrar um boletim de ocorrência e buscar assistência junto às autoridades, Juliana ainda não conseguiu resolver o problema.
As secretarias de Saúde do município e do estado foram notificadas e afirmaram estar investigando a situação junto ao Ministério da Saúde. Este caso ilustra a importância de um sistema de saúde eficiente e confiável, onde erros cadastrais podem ter consequências graves e duradouras na vida dos cidadãos.
Enquanto Juliana luta para reverter o equívoco, ela e sua filha continuam enfrentando os desafios de serem consideradas mortas pelo sistema de saúde que deveria garantir seu bem-estar.
