Mulher da etnia guarani-kaiowá, identificada como Sebastiana, líder religiosa da aldeia Guassuty e seu marido, identificado apenas como Rufino, foram mortos e tiveram seus corpos carbonizados.
As vítimas foram encontradas na manhã desta segunda-feira (18), na localidade conhecida como Aral Moreira que fica a cerca de 368 KM de Campo Grande, capital do estado do Mato Groso do Sul.
As autoridades da Polícia Civil foram informadas do incidente e estão investigando minuciosamente as circunstâncias que culminaram no crime. O fogo que se alastrou pela residência das vítimas resultou na completa destruição do local.
De acordo com os relatos fornecidos pelos agentes de segurança que responderam à ocorrência, a moradia onde Sebastiana e Rufino foram localizados era empregada para a realização dos rituais tradicionais da aldeia.
A Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas) também confirmou o incidente. A Polícia Federal foi contatada para colaborar com as investigações.
Uma equipe conjunta da Polícia Civil e da Polícia Militar foi mobilizada para localizar, com a maior celeridade possível, o suspeito do crime, ou possíveis suspeitos.
A motivação do crime é desconhecida, não se tem informações de os líderes religiosos estavam recebendo algum tipo de ameaça. As investigações estão no começo.
Agora, os agentes de segurança buscam informações sobre os responsáveis pelo crime e como foi a dinâmica do crime. Não há informações sobre a remoção dos corpos, nem se já foram liberados. Não se tem notícias a respeito do velório e sepultamento das vítimas.