Por muito tempo, o cigarro eletrônico foi promovido e vendido como uma “alternativa saudável” ao cigarro comum. Os desenvolvedores prometiam que o dispositivo não apenas ajudaria no controle do vício em nicotina, como seria menos danoso à saúde.
No entanto, o tempo serviu para mostrar que a promessa esta longe da verdade. Os dispositivos eletrônicos, na verdade, são um risco tão grande quanto os cigarros comuns e, em alguns casos, pode ser até mais grave.
Coloridos, portáteis e com a possibilidade de “saborizar” a nicotina com essências, o dispositivo fez sucesso com jovens e adolescentes. O problema é que os riscos para a saúde são enormes.
De tempos em tempos, casos demostram o quanto o uso dos “vapes” pode ser danoso. Um exemplo disso é o drama vivido pelo estadunidense Joseph Lawrence, de 25 anos, que descobriu um buraco no pulmão.
Joseph fazia uso diário do cigarro eletrônico, também conhecido como “pod” ou “vape”, até que um dia começou a ter dificuldade para respirar. Ele foi levado ao hospital e descobriu que tinha desenvolvido um pneumotórax.
O problema é literalmente caracterizado pela presença de um buraco no órgão, que permite a saída de ar para a parede torácica, o que pode levar a morte. Depois do susto, Joseph passou a usar sua história para alertar outros jovens.
“Se você fuma, por favor, considere desistir. Outro dia tive um buraco no pulmão e tive que ser levado às pressas para o pronto-socorro porque não conseguia respirar“, disse em redes sociais.