A insuficiência cardíaca se manifesta quando o coração enfrenta desafios na sua capacidade de impulsionar o sangue por todo o organismo, o que pode resultar em sintomas como fadiga, tosse noturna e edema nas pernas ao final do dia.
Este quadro é mais frequente entre aqueles que têm hipertensão arterial, já que nesses casos o coração precisa exercer uma força adicional para movimentar o sangue, levando à dilatação progressiva do órgão.
No entanto, a insuficiência cardíaca também pode surgir devido ao estreitamento das artérias, interferindo na circulação sanguínea e sua distribuição pelo corpo.
A insuficiência cardíaca não possui uma cura definitiva, porém é possível gerenciar seus efeitos através da administração de medicamentos por via oral, adoção de hábitos alimentares saudáveis e manutenção de consultas periódicas junto a um médico especialista em cardiologia.
Causas da insuficiência cardíaca
A insuficiência cardíaca pode ser resultado de diversas condições que afetam o funcionamento cardíaco e a distribuição de oxigênio pelo corpo. A doença coronariana, frequentemente, é a causa subjacente, onde os vasos sanguíneos se estreitam, dificultando o fluxo sanguíneo e reduzindo a chegada de oxigênio aos órgãos.
Adicionalmente, em casos de cardiomegalia, conhecida como “coração dilatado”, a insuficiência cardíaca também pode surgir. Nessa situação, o aumento do tamanho do coração resulta no acúmulo de sangue, comprometendo a distribuição adequada de sangue e oxigênio aos órgãos.
As irregularidades nos ritmos cardíacos ou nas fases de contração e relaxamento do coração também podem precipitar o desenvolvimento de insuficiência cardíaca, especialmente entre pessoas idosas ou que sofrem de hipertensão.
Sintomas da insuficiência cardíaca
- O cansaço gradual que surge após atividades como subir escadas ou caminhar, mas que eventualmente pode ocorrer mesmo em momentos de repouso;
- A sensação frequente de falta de ar;
- A presença de dor ou desconforto no peito;
- A ocorrência de tosse intensa durante a noite;
- O inchaço nas pernas, tornozelos ou pés;
- A percepção de palpitações e sensações de frio;
- A manifestação de inchaço abdominal;
- A palidez da pele;
- As dificuldades para dormir com a cabeça em uma posição mais baixa.
