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Idoso que teve óbito atestado em UPA, ‘volta a vida’ a caminho da funerária em MG

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O caso está sob investigação.

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Em um episódio que desafiou os limites da medicina e deixou perplexos profissionais de saúde e familiares, um homem de 80 anos surpreendeu ao dar sinais de vida já no necrotério da Unidade de Pronto Atendimento de Córrego Fundo, localizado no interior do estado de Minas Gerais.

O caso, ocorrido na última quinta-feira, levanta discussões importantes sobre protocolos hospitalares, decisões familiares e responsabilidade médica. O paciente, que havia sido internado em estado terminal um dia antes, estava sob cuidados paliativos.

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Após sofrer uma parada cardíaca, o médico de plantão declarou oficialmente sua morte, com base nos procedimentos clínicos adotados em situações similares. No entanto, pouco antes de ser encaminhado para a funerária, um agente funerário percebeu indícios de que o idoso ainda estava vivo.

A constatação imediata levou ao socorro do paciente, que foi transferido com urgência para um leito de internação, onde recebeu cuidados para estabilização. Para assistir ao vídeo CLIQUE AQUI!

Segundo informações do diretor da UPA, a família do idoso havia assinado um termo de “não ressuscitação”, documento que autoriza a suspensão de procedimentos invasivos em pacientes com quadro irreversível.

O que causou surpresa foi o retorno espontâneo da circulação sanguínea, sem qualquer intervenção médica, já após o protocolo de morte ter sido encerrado. Diante da gravidade da falha, o profissional responsável pelo diagnóstico foi imediatamente afastado.

Uma sindicância será conduzida para apurar as circunstâncias da decisão médica, e a prefeitura da cidade se pronunciou por meio de nota oficial, informando que o serviço é terceirizado e que medidas foram tomadas para garantir a apuração dos fatos.

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Esse caso emblemático evidencia a importância de revisão constante nos protocolos médicos, especialmente em situações onde decisões sobre vida e morte são tomadas com base em critérios clínicos e documentos legais.

Também reacende o debate sobre a responsabilidade de empresas terceirizadas no serviço público de saúde e a necessidade de fiscalização rigorosa para que situações semelhantes não se repitam.

Sobre o Autor

Fabiana Batista Stos

Jornalista digital, com mais de 10 anos de experiência em criação de conteúdo dos mais diversos assuntos. Amo escrever e me dedico ao meu trabalho com muito carinho e determinação.