Fernando Fernandes, de 44 anos de idade, é um apresentador e ex-BBB que causou emoção em seu público ao compartilhar um vídeo em suas redes sociais nesta última terça-feira, dia 20 de maio.
Na gravação, ele mostrou os seus primeiros passos após ter passado quatorze anos sem conseguir movimentar suas pernas. O feito foi possível graças a um exoesqueleto robótico utilizado em uma clínica especializada em reabilitação neuromotora.
Fernando, que ficou paraplégico após ter sofrido um acidente de carro em 2009, descreveu a experiência como um ‘reacender de uma chama’ que havia se apagado.
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O equipamento tornou possível que ele movesse suas pernas e sentisse de forma simbólica os seus pés tocando no chão, mesmo sem conseguir recuperar a sensibilidade física.
Em seu relato, destacou as seguintes palavras: “Por incrível que pareça, pude sentir meus pés tocarem o chão, apesar de não ter a sensibilidade. Isso me sacudiu por dentro”.
O apresentador criticou a abordagem tradicional da medicina, que, segundo ele, prioriza “remediar” em vez de restaurar movimentos, e enalteceu o papel da tecnologia nessa nova possibilidade.
Fernando admitiu que, ao longo dos anos, adaptou-se à vida com cadeira de rodas e até descobriu novas paixões, como o paracanoagem, esporte no qual se tornou tetracampeão mundial.
Diante disso, ele emocionou ao falar que andar não fazia mais parte de seus planos, mas que conseguiu descobrir um mundo com rodas e asas e que isso o completou.
O acidente ocorreu em 4 de julho de 2009, quando Fernando dormiu ao volante na Avenida República do Líbano (SP) e colidiu contra uma árvore. Sem cinto de segurança, fraturou duas vértebras e perdeu os movimentos das pernas.
Após esse grave acidente, o apresentador tornou-se um símbolo de superação, tendo uma carreira na TV e se destacando como atleta paralímpico e defensor de causas relacionadas à acessibilidade.
Fernando enfatizou que a experiência não significa uma cura, mas um passo em direção a novas possibilidades. Ele planeja continuar explorando tecnologias de reabilitação e manter seus projetos na TV que abordam inclusão.
