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Faustão é internado no Hospital Albert Einstein, boletim médico explica o motivo da internação do apresentador

Veja quais são as complicações mais comuns após um transplante de coração

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O comunicador Fausto Silva, popularmente conhecido como Faustão, foi readmitido na quarta-feira (20) no Hospital Israelita Albert Einstein, situado em São Paulo. Essa readmissão ocorre após um intervalo de mais de três semanas desde a realização do transplante cardíaco.

Na noite desta quarta-feira o Hospital Israelita Albert Einstein emitiu um boletim sobre o estado de saúde do apresentador

“O paciente Fausto Silva deu entrada no Hospital Israelita Albert Einstein no dia 18 de setembro para a realização de exames pós-transplante cardíaco. Trata-se de protocolo de rotina que avalia o funcionamento do coração e se há indícios de rejeição”, diz o boletim médico.

Complicações mais comuns após transplante do coração:

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Conforme afirmado por Jarbas Dinkhuysen, líder médico da Seção de Transplantes do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, localizado em São Paulo o principal perigo iminente é a possibilidade de rejeição do órgão. Isso ocorre devido ao fato de o sistema imunológico identificar o novo coração como um elemento “estranho” ao corpo, já que suas células possuem um DNA diferente, proveniente do doador.

Para evitar esse cenário, os médicos administram aos transplantados medicamentos imunossupressores, que têm como objetivo desativar, pelo menos parcialmente, o sistema de defesa do organismo. Na maioria dos casos, essa abordagem é eficaz. No entanto, isso também traz consigo outro risco: a vulnerabilidade a infecções.

Os mesmos glóbulos brancos responsáveis pela possível rejeição do órgão também são encarregados de combater qualquer infecção causada por bactérias ou vírus. No entanto, devido à ação dos medicamentos imunossupressores, sua eficácia fica comprometida, o que pode levar o paciente a contrair doenças.

Um terceiro risco está associado à obstrução das artérias coronárias. No coração original, essa condição causa a característica dor no peito conhecida como angina pectoris. Entretanto, no coração transplantado, esse sintoma não está presente, pois o novo órgão não está conectado ao sistema nervoso do paciente. Portanto, a única maneira de prevenir esse problema é realizar exames periódicos de cateterismo cardíaco, pelo menos a cada dois anos.

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Sobre o Autor

Fabiana Batista Stos

Jornalista digital, com mais de 10 anos de experiência em criação de conteúdo dos mais diversos assuntos. Amo escrever e me dedico ao meu trabalho com muito carinho e determinação.