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Entenda a condição clínica enfrentada pelo presidente Jair Bolsonaro, médicos estão preocupados

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As náuseas e os vômitos apresentados por Jair Bolsonaro ocorreram porque seu intestino delgado parou de funcionar.

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As náuseas e os vômitos apresentados neste sábado (2) pelo presidente Jair Bolsonaro que está internado no hospital Albert Einstein, em São Paulo, ocorreram porque seu intestino delgado parou de funcionar. O presidente passou a usar uma sonda nasogástrica para drenar líquido acumulado no estômago.

A condição clínica na qual o presidente Bolsonaro se encontra é chamada de “íleo paralítico” e representa uma piora em seu estado de saúde. Quando o intestino delgado (íleo) para de contrair, acumula líquido no estômago. E o paciente sente náusea e ânsia de vômito. Por esse motivo foi necessário a utilização da sonda para drenar o excesso de líquido.

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Essa não é de maneira alguma uma “reação normal e decorrente da retomada da função intestinal”. O cirurgião responsável pela cirurgia contou que essa condição é uma resposta do organismo a uma cirurgia longa e com muita manipulação.

o coloproctologista Marcos Hyppolito disse que o período entre o quinto e o sétimo dia desse tipo de cirurgia é extremamente importante para se obter uma recuperação completa:

“É quanto os médicos podem saber se a junção das partes do intestino deu certo. Os movimentos peristálticos do intestino podem ser auscultados pelos médicos”, explica.

Três especialistas em aparelho digestivo falaram sobre a condição do presidente, chamada de íleo pós-operatório, acontece logo depois da cirurgia e pode durar por até três dias, depois desse período a inflamação do organismo diminui, e o intestino volta gradualmente a se contrair normalmente que é o esperado pelos médicos. Esses sintomas que o presidente apresentou mostra que ele teve uma piora em seu estado clínico o que não era para acontecer.

Segundo os especialistas, sendo já o quinto dia ele deveria estar comendo pela boca e evacuando normalmente. Também há a possibilidade de o intestino ter paralisado por causa de uma abertura de algum ponto cirúrgico,   infecção, efeitos colaterais de medicamentos  ou aderência precoce, ou seja, uma dobra no intestino.

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Em todas essas hipóteses, a pior delas seria a fístula,  a abertura de algum ponto cirúrgico, se isso vier a acontecer, o presidente corre o risco de continuar usando a bolsa de colostomia, mas se fosse esse o caso, o presidente estaria apresentando dores abdominais e febre. Que Deus abençoe o nosso presidente e o dê plena recuperação rápido.

 

 

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