Muitas pessoas nem imaginam, mas existem no mundo, muitas histórias de amor que são tão emocionantes que nos remetem à aqueles clássicos filmes de romance do cinema. Sim, existem histórias reais que são capazes de fazer muitas pessoas chorarem.
A história da jovem Blanche Monnier é uma delas. A história é antiga, mas é contada até hoje. No século 19 as mulheres não tinham liberdade para escolher com quem elas iriam casar. Não adiantava elas se apaixonaram, a escolha final nunca era delas.
As famílias ficavam responsáveis por conseguir um parceiro. Essa escolha era baseada em próprios interesses e nada tinha haver com amor puro, sincero, verdadeiro e bom. Elas eram obrigadas a entrar em um casamento ‘arranjado’.
A história não foi muito diferente para Blanche, ela havia se envolvido emocionalmente com um advogado que fracassou em seus negócios. A família dela não aceitava o namoro entre eles. Mas, Blanche era verdadeiramente apaixonada pelo rapaz.
Porém, a mãe de Monnier havia preparado um plano e decidiu por em prática, pois ela não aceitava de forma alguma que sua filha se envolvesse com um advogado sem sucesso.
De um dia para o outro a jovem desapareceu. Ninguém sabia explicar o que havia acontecido com ela. Inicialmente a família se mostrou entristecida. Como ficaram sem notícias, decidiram continuar a vida e superar o desaparecimento de Blanche.
Blanche havia desaparecido em 1876. Muitos anos se passaram sem que ninguém tivesse qualquer tipo de notícia da jovem. Foi então que um dia a procuradoria geral de Paris recebeu uma carta misteriosa. O conteúdo da carta era um tanto intrigante.
Na carta estava sendo revelado que a senhora Monnier teria mantido sua filha em cativeiro. Ela ficou presa de modo desumano dentro de sua própria casa.
Diante dos fatos as autoridades decidiram averiguar as informações e ficaram perplexos com o que conseguiram descobrir. Eles fizeram uma varredura na casa da senhora Monnier e perceberam que havia uma porta bem trancada. Após abrirem a porta eles se depararam com a jovem Blanche em um quarto escuro e de condições precárias.
No local havia alimentos espalhados por todo o lado. Os ratos eram companhia constante da jovem. Ela estava completamente desnutrida e pesava apenas 25 kg.
A senhora Monnier fazia propostas para a filha e dizia que se ela aceitasse a nunca mais se encontrar com o seu grande amor ela poderia ser livre, porém todas as vezes ela recusou.
A senhora Monnier morreu de um ataque cardíaco antes de receber sua sentença pelo crime que cometeu. O irmão de Blanche foi condenado. A jovem Blanche terminou seus dias de vida em um sanatório e faleceu em 1913.