A jovem Paloma Prates da Cunha, de 22 anos de idade, foi resgatada da lama de forma comovente, com suas forças já se esgotando, mal conseguia se mexer para segurar a corda atirada por um funcionário da Vale. “Estava muito cansada. Não conseguia me movimentar muito bem. Estava com dor no peito e não conseguia respirar direito”, recorda a auxiliar de cozinha.
Paloma recebeu alta depois de quatro dias hospitalizada, em casa tenta se recuperar dos ferimentos e fraturas pelo corpo e só consegue dormir à base de remédios. Em entrevista ela diz, em tom baixo e triste que a dor da alma não há remédio que cure e chora ao contar que perdeu o esposo Robson, 26 anos, e sofre sem noticias de Heitor, seu único filho de 1 ano de idade e sua irmã mais nova. “No momento, a única coisa que eu queria era ter minha família do meu lado. Se alguém souber do meu filho ou irmã entre em contato com a gente”, desabafa emocionada.