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Delegado não vê legítima defesa em caso de PM que atirou contra entregador no Rio: ‘injustificável’

Delegado esclareceu andamento das investigações.

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O delegado Luiz Henrique Ferreira Guimarães esclareceu o andamento das investigações no caso do entregador baleado, no Rio de Janeiro, por um policial militar. Nilton Ramon de Oliveira segue internado e sem previsão de alta.

Ao esclarecer as investigações, o delegado esclareceu que o PM Roy Martins Cavalcante não agiu em legítima defesa. Essa era a argumentação feita pela defesa do policial, que disparou contra o entregador após persegui-lo.

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Roy alegava que disparou porque a vítima teria tentado tomar sua arma. Para o delegado Luiz Henrique, o disparo é “injustificável”. No entanto, ele também explicou porque não houve tentativa de homicídio.

Ele atirou na perna, acertou a femoral e pegou um cinto para socorrer a vítima. A intervenção dele evitou que a vítima viesse a falecer. Isso nós chamamos de arrependimento eficaz. Ele desiste de continuar a ação e resolve socorrer a vítima“, afirmou.

O delegado ainda esclareceu que, caso a vítima venha a falecer, o policial deverá responder por lesão corporal seguida de morte. Respondendo a um pedido da defesa da família da vítima, o delegado também foi contrário ao pedido de prisão preventiva.

O caso

Nilton, de 24 anos, trabalhava como entregador de iFood quando foi até o endereço do PM. No local, o rapaz se recusou a entrar no local e insistiu para entregar o pedido na portaria. O PM se recusou a buscar o lanche, mas seguiu a vítima até seu local de trabalho.

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No restaurante, passou a intimidar a vítima. Um vídeo filmado pelo próprio entregador, momentos antes de ser baleado, mostra que o PM tinha a arma em punho enquanto discutia.

Sobre o Autor

Roberta R

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