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Caso Vitória: após manifestações da família, polícia irá fazer nova reconstituição do crime

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Após família ter realizado manifestações, as autoridades irão fazer a reconstituição do crime.

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Na região de Cajamar, em São Paulo, as autoridades anunciaram que irão realizar a reconstituição do assassinato da jovem Vitória Regina Sousa, de 17 anos, após a família ter apontado graves inconsistências na versão apresentada pelo principal suspeito, Maicol Antônio Sales dos Santos.

Atualmente, ele se encontra preso após ter confessado o crime. Porém, mesmo com a confissão, os familiares da vítima e seu advogado, Fábio Costa, apontaram diversas contradições que levantaram dúvidas sobre a atuação isolada de Maicol.

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As principais incongruências estão  na afirmação de que o crime teria acontecido dentro do veículo do suspeito. O advogado da família diz que matar alguém dentro de um carro, sem que a perícia identifique nenhuma mancha de sangue, é menosprezo pelo trabalho das autoridades.

Outro ponto contestado é a alegação feita por ele, de que teria enterrado o corpo com pá e enxada. “Quando cheguei com a família no local, antes mesmo da perícia, não havia qualquer sinal de terra revolvida”, declarou, ao falar sobre o assunto.

A irmã da vítima, Weronica Regina, está reforçando a descrença da família, dizendo que a jovem jamais entraria no carro dele por conta própria e que ela não teve nenhum relacionamento com ele.

Essa versão contradiz o depoimento de Maicol, que alega que teria convidado a jovem para conversar sobre um suposto relacionametno passado. A justificativa também diverge da tese principal da polícia, de que o crime teria sido motivado por obsessão.

A defesa do acusado está alegando coação psicológica durante o interrogatório, realizado sem a presença dos advogados constituítos. Através de uma nota, os defensores criticaram a realização de perícia psiquiátrica sem ordem judicial.

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No momento, a reconstituição é vista como crucial para a família e pode trazer novas luzes ao caso, com a verificação da possibilidade de envolvimento de outras pessoas, como suspeitam os parentes de Vitória.

Neste último sábado, dia 22 de março, familiares e amigos realizaram um protesto em frente à delegacia de Cajamar, exigindo uma apuração minuciosa para o caso.

Sobre o Autor

Juliana Gomes

Colunista de notícias dedicada a escrever sobre os mais diversos assuntos. Sempre fui apaixonada pela arte da escrita e pela literatura.