Acusado do homicídio de Henry Borel, Jairinho perdeu o direito de exercer medicina. A decisão foi tomada, por unanimidade, pelo Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro nesta quarta-feira (15).
O processo teve início ainda em março de 2021, mas só foi julgado agora. Jairinho teve a oportunidade de se manifestar e falou por 15 minutos, período em que negou ter tido envolvimento com a morte do menino.
Leniel Borel, pai do menino, comemorou a decisão e revelou o cansaço em lutar por Justiça ao longo dos últimos dois anos. “É muito difícil como pai ter que lutar 2 anos por justiça todo dia! Hoje vimos mais um capítulo da justiça sendo feita pelo nosso Henry“, declarou o engenheiro.
Jairinho, que era médico licenciado quando foi apontado como autor do crime, agora deixa de ter o direito de exercer medicina. Isso acontece porque todo médico precisa estar registrado no Conselho de Medicina de seu estado para atuar.
Apesar de ter sido tomada pelo Conselho Regional do RJ, a decisão é aplicada em todo o Brasil – assim como o registro também é válido em todo Brasil. Ou seja, mesmo em outros estado, Jairinho não pode atuar como médico.
Jairinho segue preso na Cadeia Pública Pedrolino Werling de Oliveira, onde aguarda julgamento. Sua defesa entrou com pedidos para que ele respondesse em liberdade, mas foram negados.
O ex-vereador é apontado como autor das agressões que levaram o menino Henry a morte.