Uma tragédia chocante abalou a cidade de Vancouver, no Canadá, no último sábado, 26 de abril. Um atropelamento em massa, que deixou 11 pessoas mortas, incluindo a brasileira Kira Salim, gerou uma onda de consternação e revolta.
O incidente aconteceu durante um festival de rua, na zona sul da cidade, e ainda deixou mais de 20 feridos, alguns em estado grave. Kira, que vivia no Canadá desde 2022, perdeu a vida aos 33 anos, enquanto estava ao lado do marido e de sua cachorrinha, a qual havia resgatado no Brasil.
Kira Salim era uma mulher multifacetada e apaixonada por causas sociais. Natural do Rio de Janeiro, ela formou-se em Música pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) e seguiu carreira como musicista e conselheira clínica.
Em 2024, passou a atuar como conselheira escolar na Fraser River Middle School, em New Westminster, onde buscava apoiar jovens, especialmente aqueles em situações vulneráveis. Além de sua atuação como conselheira, Kira era defensora de direitos humanos, com ênfase na luta pelos direitos da comunidade LGBT e causas ambientais.
O atropelador, identificado como Kai-Ji Adam Lo, de 30 anos, foi preso pela polícia de Vancouver e está sendo acusado de homicídio. A polícia descartou a possibilidade de ato terrorista, embora a natureza do crime tenha sido devastadora.
As vítimas do atropelamento tinham idades entre 5 e 65 anos, refletindo a gravidade do ocorrido e a grandeza da tragédia. Kira Salim, que dedicou sua vida ao apoio de comunidades marginalizadas, agora deixa um legado de empatia, cuidado e luta por justiça social.
O incidente, que já comoveu o mundo inteiro, revela a fragilidade da vida e a necessidade urgente de ações que promovam a segurança de todos, especialmente em eventos públicos de grande porte.