Nesta última quinta-feira, dia 21 de novembro, o ex-presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, resolveu se pronunciar após ter sido indicado pelas autoridades pelos crimes de tentativa de golpe de Estado, abolição do Estado Democrático e organização criminosa.
Com isso, ele deu declarações ao ser entrevistado por canais de comunicação, e de forma posterior, compartilhou o conteúdo em suas redes sociais, assim quebrando o silêncio sobre o ocorrido.
Durante a entrevista, Bolsonaro criticou o ministro Alexandre de Moraes, que é relator do caso: “O ministro conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, afirmou.
E logo em seguida após essas declarações, ele decidiu se calar, pois irá aguardar as orientações de sua defesa para tecer mais comentários sobre o iniciamento da PF.
Relatório da PF
O relatório foi entregue ao STF nesta quinta-feira e, além de Bolsonaro, apontou outros nomes de destaque, como o general Braga Netto, ex-ministro da Defesa; Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; e Alexandre Ramagem, ex-chefe da Agência Brasileira de Inteligência.
No total, 36 pessoas foram indiciadas. Agora, o ministro Alexandre de Moraes analisará o material e o encaminhará à Procuradoria-Geral da República (PGR), que decidirá se apresentará denúncias formais contra os envolvidos. Caso o STF aceite as denúncias, os indiciados se tornarão réus.
Foram identificados planos que tinham o objetivo de impedir a posse de Lula, após as eleições de 2022, e até mesmo, de o assassinar, caso fosse necessário.
