A confirmação da morte de um bebê que nasceu com uma condição rara com a pele frágil com asas de borboletas, gerou uma grande comoção na comunidade onde a família reside.
Théo, um bebê residente de Estiva, uma cidade do interior de Minas Gerais, faleceu na quinta-feira (25). Desde os primeiros dias de vida, ele havia sido diagnosticado com epidermólise bolhosa, uma condição médica rara. O bebê estava recebendo cuidados médicos em uma unidade de saúde localizada em Pouso Alegre (MG).
A epidermólise bolhosa é uma condição rara que causa extrema fragilidade na pele, tornando-a tão delicada quanto as asas de uma borboleta, devido a uma alteração nas proteínas responsáveis pela união das camadas da pele.
Durante aproximadamente um mês, o bebê esteve hospitalizado e durante esse período, ele contraiu bronquiolite, uma inflamação dos bronquíolos, que acabou se agravando nos últimos dias.
Devido à epidermólise bolhosa (EB), Théo era uma criança que apresentava maior sensibilidade e um sistema imunológico mais frágil.
Infelizmente, ele não conseguiu superar as complicações decorrentes da inflamação e veio a falecer, conforme relato da família. Todos que o acompanhavam a luta pela sobrevivência do pequeno ficaram extremamente comovidos.
O velório e o sepultamento aconteceram na última quinta-feira, na cidade de Estiva, localizada na região Sul de Minas Gerais.
O que é epidermólise bolhosa (EB)?
A Epidermólise Bolhosa (EB) é uma condição genética rara e hereditária, não sendo transmitida entre as pessoas. Geralmente, seus sintomas se manifestam desde o nascimento e resultam na formação de bolhas na pele, ocasionadas por pequenos atritos ou traumas.
“É importante buscar cuidado imediato, pois é uma doença grave, de alta mortalidade. Quanto antes houver a avaliação por parte de uma equipe multidisciplinar, melhor será a sobrevida do paciente”, orientou a Raphaela Machado, médica dermatologista.