A atriz Lúcia Alves, de 76 anos, conhecida por papéis emblemáticos na televisão e no cinema brasileiros, permanece hospitalizada em estado grave em uma unidade de saúde, localizada na Zona Sul do Rio de Janeiro.
A informação foi confirmada pela assessoria da instituição nesta sexta-feira, dia 18 de abril, após a artista ser internada na última segunda-feira, dia 14 de abril, e submetida à intubação.
Lúcia luta contra um câncer no pâncreas diagnosticado em 2022, doença que exigiu cuidados contínuos nos últimos dois anos. No domingo, dia 13 de abril, a atriz começou a apresentar forte falta de ar e mal-estar, sendo levada com urgência ao Leblon.
No local, recebeu suporte de oxigênio e atendimento inicial, mas seu quadro exigiu transferência para a unidade de saúde especializada. Desde então, sua condição tem sido monitorada de perto pela equipe médica, que busca estabilizar suas funções vitais.
Com uma carreira que atravessa mais de cinco décadas, Lúcia Alves estreou na televisão em 1969, na TV Tupi. No mesmo ano, ingressou na TV Globo, onde interpretou a personagem Geralda no folhetim “Verão Vermelho”, consolidando-se como uma das presenças marcantes do horário nobre.
Na década de 1980, destacou-se em produções como “Ti Ti Ti” (1985), interpretando uma das vilãs icônicas da trama. Nos anos seguintes, integrou o elenco de novelas como “Mulher” (1998), ao lado de Glória Pires, e “O Cravo e a Rosa” (2000), adaptação da obra de Shakespeare.
No cinema, participou de filmes e sua atuação em diferentes gêneros rendeu reconhecimento do público e da crítica, consolidando-a como uma das figuras respeitadas da dramaturgia nacional.
A notícia sobre o agravamento de seu estado de saúde comoveu admiradores e colegas de profissão, que têm usado redes sociais para enviar mensagens de apoio. Enquanto aguardam atualizações sobre seu quadro, familiares e amigos destacam a resistência da atriz.
A Casa de Saúde São José mantém sigilo sobre detalhes do tratamento, mas reforça que toda a estrutura necessária está sendo disponibilizada. O câncer de pâncreas, conhecido por sua agressividade, exige abordagens multidisciplinares, e a equipe médica trabalha para garantir o máximo de conforto à paciente.
