Qualquer pessoa que chegue a uma emergência se queixando apenas de “fisgada no peito”, provavelmente, vai ouvir um discurso tranquilizador do médico, passar por alguns exames de check-up e voltar para casa.
As chances de uma simples fisgada no peito significar algo mais sério não é tão alta, já que diversos fatores podem levar a esse tipo de sintoma, inclusive gases ou ansiedade, por exemplo.
Mas esse não foi o caso da britânica Marie-Anne August, que quase morreu após sentir uma fisgada, em abril do ano passado. Marie tinha 45 anos, praticava exercícios e era uma pessoa considerada saudável, por isso a primeira avaliação médica apontou que estava tudo bem.
Num primeiro momento, depois de passar por exames de sangue e eletrocardiogramas, Marie foi liberada do hospital e voltou para casa com um atestado. No entanto, o caso logo se revelaria mais complicado.
Dois dias depois, Marie ainda sentia dores e agora mais intensas. Incentivada pela família, ela procurou atendimento em um segundo hospital e o diagnóstico foi assustador: dissecção aórtica, uma condição rara e grave.
“Não percebi o quão sério era até chegar ao hospital. Me disseram que eu tinha menos de 24 horas de vida e que eles precisavam me operar imediatamente. O diagnóstico me pegou de surpresa porque eu achava que estava em ótima forma”, relatou ao The Sun.
Marie precisou de cirurgia de emergência, sob risco de morrer se não houvesse uma intervenção. Felizmente, ela se recuperou bem e a cirurgia foi um sucesso. Para a mulher, ficaram apenas algumas consequências.
Por conta da cirurgia e dos eventuais danos residuais na aorta, Maria precisou parar com os esportes de alta intensidade. Como alternativa, ela passou a investir mais tempo na academia, já que não pode praticar esportes.
