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Após família desistir da cremação, corpo de Juliana é sepultado sob forte comoção

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Comovido, pai de Juliana trouxe detalhes inéditos sobre o resgate da filha

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Em uma tarde marcada por comoção, amigos, familiares e autoridades se reuniram no Cemitério Parque da Colina de Pendotiba, em Niterói, para o sepultamento de Juliana Marins, publicitária de 26 anos que faleceu durante uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia.

A jovem, que morava na cidade fluminense, foi lembrada por sua alegria e determinação. Entre os presentes, estavam a primeira-dama Janja Silva, a ministra Anielle Franco e o prefeito Rodrigo Neves, reforçando o impacto do caso e a solidariedade à família.

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Inicialmente, a família havia optado pela cremação do corpo, mas a decisão foi revista diante da possibilidade de que uma autópsia futura possa ser necessária.

A mudança foi justificada pelo pai de Juliana, que explicou que a Justiça autorizou o procedimento a pedido da Defensoria Pública, mas a família já havia decidido pelo enterro.

O entendimento era de que, diante de uma morte ainda sob investigação, seria mais prudente manter o corpo sepultado, facilitando qualquer exame posterior, se necessário.

Durante a cerimônia, a dor dos pais era visível. O pai, Manoel Marins, aproveitou para criticar a falta de segurança nas trilhas do vulcão, comparando com a estrutura encontrada em locais turísticos brasileiros como a Chapada Diamantina.

Segundo ele, na Indonésia, a ausência de cordas e guias nos trechos perigosos contribuiu para o acidente. Ele também destacou o papel fundamental dos voluntários no resgate, que conseguiram alcançar a jovem em um ponto inacessível para os serviços oficiais do país.

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“Se os voluntários não tivessem chegado, é bem provável que Juliana não fosse resgatada. Porque o pessoal da Defesa Civil de lá conseguiu chegar até 400 m. Juliana estava a 600 m. Aqueles últimos 200 m só foram alcançados pelos voluntários”, afirmou Manoel.

O corpo de Juliana chegou ao Brasil no início da semana, e uma nova autópsia foi realizada pela Justiça Federal a pedido da Defensoria Pública da União. O laudo preliminar, que deve ser entregue em até sete dias.

Os familiares de Juliana aguardavam com expectativa o laudo da nova autópsia, que ainda avalia a possibilidade de acionar judicialmente os responsáveis pelas condições do local do acidente

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A comunidade de Niterói também prestou suas homenagens. Moradores que conheciam Juliana de momentos cotidianos foram até o cemitério prestar apoio. O cerimonial de despedida da jovem sonhadora, foi marcada por enorme comoção.

A morte da jovem levanta discussões importantes sobre a necessidade de protocolos rigorosos de segurança em trilhas internacionais, especialmente em destinos de ecoturismo frequentados por estrangeiros.

Sobre o Autor

Fabiana Batista Stos

Jornalista digital, com mais de 10 anos de experiência em criação de conteúdo dos mais diversos assuntos. Amo escrever e me dedico ao meu trabalho com muito carinho e determinação.