Em um cenário de profunda comoção, marcado por abraços apertados e o som suave de um violino, amigos e familiares se reuniram para o último adeus a Juliana Marins, a jovem de 26 anos cuja jornada foi interrompida de forma inesperada durante uma trilha na Indonésia.
O Cemitério Parque da Colina, em Niterói, foi o palco de uma corrente de amor e saudade, onde a dor da perda se misturava às lembranças de uma vida vivida com intensidade e alegria.
Cartazes com homenagens e o pranto silencioso dos presentes refletiam o vazio deixado pela partida da publicitária, uma alma luminosa que, em sua paixão por explorar o mundo, tocou a vida de todos ao seu redor.
Em meio à tristeza, as palavras de seu pai, Manoel Marins, ecoaram como um testemunho da força e do carinho que envolveram o caso. Visivelmente emocionado, ele fez um comovente agradecimento a todos que, de perto ou de longe, se mobilizaram e enviaram energias positivas.
Desde que viajou à Indonésia na esperança de encontrar a filha com vida, Manoel compartilhou sua angústia e gratidão, pedindo orações e agradecendo o apoio incansável que recebeu. Sua fala, durante a despedida, vem repercutindo nas redes sociais. Veja vídeo do momento:
'PRECISAMOS DE RESPOSTAS' 🥀 Pai de Juliana Marins diz que família aguarda resultado da necrópsia feita no Brasil.
Corpo da brasileira é velado em Niterói nesta sexta, 4 pic.twitter.com/OXAff6T3nv
— Estadão 🗞️ (@Estadao) July 4, 2025
Juliana, formada em Publicidade e dançarina de pole dance, estava realizando o sonho de um mochilão pela Ásia desde fevereiro. Havia passado pelas Filipinas, Vietnã e Tailândia antes de chegar ao seu último destino. Foi durante uma expedição no Monte Rinjani que o acidente ocorreu.
A jovem caiu de um penhasco em uma área de difícil acesso. Imagens de drone chegaram a mostrá-la com vida horas após a queda, gerando uma grande expectativa pelo resgate, que, infelizmente, demorou a chegar. A família aponta que a demora e a precariedade dos serviços locais foram determinantes.