No passado, o cigarro chegou a ser associado a sucesso, dinheiro, classe… atualmente, trata-se de um produto cujo consumo é desencorajado, já que os riscos à saúde são amplamente conhecidos.
Anos atrás, no entanto, um novo dispositivo foi lançado com a promessa de oferecer o lado bom do cigarro, mas sem oferecer seus riscos. As promessas se provaram falhas e em muitos lugares, no Brasil inclusive, a venda do “cigarro eletrônico” chegou a ser proibida.
Ainda assim, mesmo com todos os riscos envolvidos, ainda há milhões de pessoas que se interessam pelo dispositivo e acabam se viciando. Histórias trágicas são reveladas de tempos em tempos, como é o caso de Jonathan Belcher.
Aos 22 anos, o técnico de enfermagem levou um susto ao descobrir que o “vape” havia causado uma perfuração em seu pulmão. Em relato, Belcher contou sobre a dor que sentia.
“Acordei com a sensação de que estava morrendo, sentia muita dor a cada respiração. Era como se houvesse um balão no meu peito prestes a estourar”, relatou sobre o dia em que se deu conta da lesão.
Após passar pelo susto, Belcher ainda não recuperou a vida normal. Afastado do trabalho, ele segue se recuperando da cirurgia e tem dificuldade até para falar hoje em dia.
O rapaz contou que fumava o cigarro eletrônico desde os 17 anos de idade e que chegava a fumar o equivalente a 20 unidades de cigarro convencional por dia. Ao revelar sua história, ele tenta alertar jovens a não seguirem seus passos.